A Stellantis confirmou que está investindo 90 milhões de dólares em produção de lítio na Argentina através da aquisição de 19,9% do capital da ALE (Argentina Litio y Energía S.A), uma empresa do grupo Grosso.
Acordo inclui o fornecimento de mais de 15 toneladas métricas de lítio por ano, iniciando em 2028 por um período inicial de 7 anos. O investimento representa um passo importante na construção de um cluster de materiais estratégicos de baterias sustentáveis para que a Stellantis atinja os objetivos de eletrificação de seu plano global chamado Dare Forward 2030
“Esta aquisição representa um passo importante da Stellantis na nossa estratégia para uma mobilidade sustentável na América do Sul,” afirmou Antonio Filosa, presidente da Stellantis na América do Sul. “O lítio é um componente essencial na fabricação de baterias para veículos elétricos, e garantir um fornecimento estável e sustentável é fundamental para o nosso sucesso nesta área globalmente.”
“Estamos orgulhosos de ter a Stellantis como uma parceira em nossos futuros projetos de desenvolvimento de lítio na Argentina,” comentou o presidente e CEO da Argentina Lítio e Energia Corp., Nikolaos Cacos. “Juntos, nós compartilhamos a visão de construir uma operação de mineração de lítio que proporcione para a região envolvida um futuro promissor. Nós estamos buscando uma relação forte e de sucesso com a Stellantis e estamos comprometidos a entregar um produto de lítio sustentável que irá contribuir para a eletrificação da mobilidade e a proteção do nosso meio ambiente.
Como parte do plano estratégico Dare Foward 2030, a Stellantis anunciou planos para atingir o mix de vendas de 100% para veículos de passageiros BEV (veículos 100% elétricos) na Europa e 50% de mix de vendas de BEV para veículos de passageiros e comerciais leves nos Estados Unidos até 2030. Para atingir estas metas, a companhia está garantindo aproximadamente 400 GWh de capacidade de bateria, incluindo seis gigafábricas de baterias nos Estados Unidos e na Europa. A Stellantis está no caminho para se tornar uma empresa carbono neutro até 2038, considerando todos os escopos, com compensação percentual de até um digito das emissões restantes.
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