
O governo britânico prometeu investir 590 milhões de euros para recuperar as linhas ferroviárias históricas, melhorando assim a conectividade do país, com atenção especial às comunidades mais isoladas. O governo também consultará os operadores para a definição do projeto.
O plano reverterá os efeitos dos cortes que, em 1963, levaram à supressão do serviço de passageiros em um terço da rede ferroviária e significaram o fechamento de mais de 2.300 estações e 8.000 quilômetros de linhas em todo o Reino Unido.
Como presidente do Conselho da British Railways, Lord Beeching desenvolveu um relatório com medidas para conter as perdas contínuas de cerca de 127 milhões de euros por ano pela British Railways. O relatório incluiu recomendações para cortes que deixaram 55% das estações fora de serviço e causaram a perda de 67.000 empregos.
Assim, entre 1964 e 1970, milhares de estações e centenas de agências foram fechadas. Agora, o governo já está trabalhando na reabertura de duas linhas para um futuro próximo, a linha Ashington-Blyth-Tyne em Northumberland e a linha Fleetwood em Lancashire.
Os milhares de quilômetros de linhas ferroviárias que foram eliminadas com os cortes estão em diferentes situações de uso e deterioração. Alguns ainda mantêm serviços de mercadorias, outros permanecem sem uso ou com vegetação, e outros foram convertidos em ciclovias ou rotas para passeios pedestres. O plano de reversão está aberto e com ele as comunidades podem enviar suas propostas de recuperação diretamente ao governo britânico.
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