Confirmado para ser realizado no Brasil até 2030, o Grande Prêmio de São Paulo de Fórmula 1 deste ano bateu recorde de público e movimentação financeira. De acordo com levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV), o impacto econômico foi de R$ 1,64 bilhão para São Paulo, o que representa um aumento de 12,9% em relação a 2022, que teve R$ 1,37 bilhão. Com público de 267 mil ao longo dos três dias, esta edição recebeu 47% mais pessoas que em 2021.
O Grande Prêmio de São Paulo de Fórmula 1, realizado este ano nos dias 3, 4 e 5 de novembro, consolidou-se como o principal evento esportivo recorrente do calendário do País. É o que mostra o levantamento da FGV, que foi realizado a partir de informações da Secretaria Municipal de Turismo, por meio do Observatório do Turismo, da São Paulo Turismo (SPTuris).
Para o prefeito Ricardo Nunes, os números da FGV evidenciam os benefícios para a população de São Paulo do apoio ao Grande Prêmio de Fórmula 1, como a ocupação total da rede hoteleira e a consequente movimentação financeira em outros setores da cadeia econômica. “Isso gera muito emprego, muita renda. Além da transmissão para 190 países desse evento que leva o nome da cidade para o mundo”, concluiu Nunes.
O impacto econômico de R$ 1,637 bilhão (R$ 990,1 milhões diretos e R$ 647,5 milhões indiretos) teve crescimento real de 12,9% em relação a 2022, de R$ 1,37 bilhão. Essa movimentação econômica gerou R$ 246,5 milhões em impostos, um aumento real de 12,8% na comparação com o evento anterior - a arrecadação de tributos em 2022 havia sido de R$ 206,4 milhões.
O GP São Paulo gera um ciclo positivo na economia de São Paulo. Os impactos diretos são os gastos efetivamente realizados pela organização do evento, pelos patrocinadores e pelo público. Os impactos indiretos correspondem à movimentação econômica gerada na cadeia produtiva da realização do GP de Fórmula 1. O número de profissionais envolvidos no evento deste ano foi de 16.944 mil, um crescimento 23,6% em relação a 2022, que contou com 13.708 pessoas.
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