
O porto de Roterdã aguarda para breve um trem de carga com origem China, da província de Xi’an. Chegará carregado de têxteis, para um cliente local, mas a ambição é que seja o primeiro de muitos, com o porto holandês a servir de plataforma de distribuição para toda a Europa.
Desde 2015 que Roterdã não recebe trens provenientes da China, que vêm parando em Duisburgo, Colónia ou mesmo Tilbury. Mas a situação poderá mudar em breve, por ação da BTE, que assume a gestão do transporte ferroviário.
Partido de Xi’an, o trem cruza o Cazaquistão e a Rússia até ao enclave báltico de Kaliningrad. Aí um navio leva a carga até ao porto alemão de Mukran, onde um trem aguarda para levar as mercadorias até ao terminal RSC, no porto de Roterdã. A novidade do trajeto é a ligação ferroviária entre Mukran e Roterdã.
O transit time esperado é de 14-16 dias. Mas a maior vantagem reside na possibilidade que assim se abre com a ligação do trem chinês à malha ferroviária europeia, e aos distribuidores terrestres com destino ao Centro e Sul da Europa.
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