Os primeiros três veículos ARCO que a CP comprou à Renfe e recuperou em Guifões foram mostradas para a Imprensa. Ainda sem data para inicio da operação, a ideia é que devem servir a população na Linha do Minho.
Praticamente um ano após a sua chegada às oficinas de Guifões, em Matosinhos, a CP tem três vagões de passageiros ARCO prontas a operar e outras nove sendo recuperadas. Se o cronograma for cumprido, a cada dois meses, mais três unidades serão disponibilizadas para operação.
O trabalho é realizado nas oficinas reabertas, espaço que vêm desempenhando um papel importantíssimo na recuperação de material ferroviário que já estava inoperante e que assim volta para servir a população como se tivesse saído de fábrica, em muitos casos, até melhor.
O primeiro ministro português, António Costa, destacou o envolvimento de 50 empresas na recuperação do material nos seus mais diversos componentes. Ministro da infraestrutura, Pedro Nuno Santos enfatizou a revolução em curso na ferrovia, com a recuperação de material circulante a permitir ganhar tempo enquanto se aguardam as composições que vão ser adquiridas em resultado da maior licitação para aquisição de material rodante da história da empresa pública CP.
As 51 unidades Arco adquiridas à espanhola Renfe tiveram um custo total de 1,6 milhão de euros. Novas, custariam, cada uma, um milhão de euros. Após os trabalhos de recuperação, ficam por cerca de 180 mil euros/unidade, incluindo já o valor da compra, lembrou Pedro Nuno Santos. Um ótimo negócio já que este material é de reconhecida qualidade, capaz de circular a velocidade altas de até 200 km/h.
Nesta revolução e cuidado com o dinheiro público em Portugal, já foram recuperadas para o serviço 14 locomotivas, 17 unidades automotoras e 24 vagões de passageiros. Material que, novo, custaria mais de 120 milhões de euros, e que foi recuperado por menos de 10% daquele valor.
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