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Foto do escritorRedação Publiracing

A MotoGP de volta ao Brasil – Autódromo de Goiás recebe a categoria a partir de 2026

A MotoGP de volta ao Brasil – Autódromo de Goiás recebe a categoria a partir de 2026

O contrato está assinado. Goiás voltará a receber a MotoGP, a principal categoria do motociclismo mundial, a partir de março de 2026. Ronaldo Caiado, governador do Estado, Carmelo Ezpeleta, diretor executivo da Dorna (a entidade que possui os direitos da categoria) e Alan Adler, CEO da Brasil Motorsport, estão comprometidos com o MotoGP Grande Prêmio do Brasil durante cinco anos. O objetivo é atrair um público igual ou superior a 150 mil pessoas no fim de semana no autródromo Ayrton Senna, garantir um retorno de cerca de R$ 1 bilhão para o Estado com R$ 180 milhões de arrecadação entre ICMS e ISS. Uma projeção da Dorna indicou que o circuito de Goiânia poderá ser o mais rápido da MotoGP, cuja velocidade final ultrapassa os 350 km/h.


Eric Granado, piloto brasileiro que disputa a categoria MotoE no Mundial e a SuperBike, resume:

‘Goiânia possui o melhor autódromo brasileiro para motovelocidade. Vai ser um show’. Diogo Moreira, considerado a melhor revelação da Moto2 em 2024, elogiou a volta da categoria para o Brasil. ‘Estou seguro de que o evento vai ser um sucesso. E vai ajudar a formar novos pilotos brasileiros’.

O evento desta quinta-feira no Centro Cultural Oscar Niemeyer, em Goiânia, reuniu diversas autoridades do Estado ao lado da direção da Dorna e da Brasil Motorsport, também responsável pela organização do GP de São Paulo de Fórmula 1.


‘O Brasil vai ter de novo esse grande evento internacional. Já começaremos a adequação do autódromo a partir de janeiro do ano que vem, com um trabalho na pista, mas também no centro médico e camarotes’, disse Caiado. As reformas deverão custar cerca de R$ 50 milhões.

Alan Adler, CEO da Brasil Motorsport, lembrou que a empresa tem um histórico de realizações de grandes eventos.

‘Com base nessa experiência, tenho convicção que a MotoGP em Goiânia será um sucesso’.

Para o dirigente espanhol Carmelo Ezpeleta, o Brasil é um país que não pode ficar de fora de grandes eventos.

‘Nós temos boas lembranças das corridas realizadas nos anos de 1987, 1988 e 1989. O público brasileiro sempre vibrou muito. Goiânia tem um ótimo circuito. Sempre sonhamos com essa volta’, disse. 

Carmelo está celebrando que a MotoGP em 2024 chegou aos três milhões de espectadores. E espera um novo aumento nos próximos anos, incluindo o MotoGP Grande Prêmio do Brasil.


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