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Foto do escritorKeller Carvalho / Revista Publiracing

O vinho dos mortos que alegra os vivos e resgata tradições lusitanas


O vinho dos mortos que alegra os vivos e resgata tradições lusitanas

O Vinho dos Mortos é resgate da tradição lusitana. A história desse vinho nos leva ao ano de 1807, quando Portugal foi invadido pelos franceses com as tropas de Napoleão. Quando as tropas chegaram nas vinícolas, os portugueses enterravam o que havia de mais precioso, e entre esses itens, as suas garrafas de vinho.

Abriram buracos no meio das videiras, embaixo dos tonéis, ao lado dos lagares e após a expulsão das tropas de Portugal, com os portugueses reconquistando suas propriedades, desenterravam seus vinhos, julgando que encontrariam uma bebida estragada. A surpresa, porém, foi que encontraram um vinho ainda mais saboroso. “O vinho dos mortos que alegra os vivos”, diz Olivardo.

O clima serrano, a natureza envolvente e exuberante, o ambiente acolhedor, um bom vinho, um bom fado, a gastronomia inspirada na Ilha da Madeira, perfumados bolinhos de bacalhau saindo da cozinha, pratos com sabores inigualáveis, um sino anunciando fornadas de Pastéis de Belém, um café passado no coador de pano e a simpatia de Olivardo e de seus funcionários recebendo os visitantes, fazem da Quinta a concretização bem sucedida de um sonho.

A propriedade conta com mais de 8 mil pés de uva plantados em 2 hectares de terra. Produzem artesanalmente por ano 20 mil litros, e o primeiro pé de uva que foi plantado na propriedade mantém-se no local e serve de resgate da memória do dia em que tudo começou, “um sonho, uma parreira e uma história para contar”, diz Olivardo.

O vinho dos mortos que alegra os vivos e resgata tradições lusitanas

As uvas plantadas são de mesa: Isabel, Lorena, Niágara branca, rosada e violeta e Bordeaux. Também há a uva vinífera Cabernet Sauvignon. A produção dos vinhos é feita com 70% das uvas da Quinta e 30% comprado de pequenos produtores locais. Toda a produção de vinhos é comercializada na própria Quinta. Os produtos disponíveis são: Bordô suave e seco, Niágara suave e seco, Cabernet Sauvignon e Lorena.

No terceiro sábado de todos os meses a casa resgata a tradição do Vinho dos Mortos, com o "enterro" das garrafas do novo vinho, em um evento inesquecível, recheado de cores e sabores, onde se desfruta dos deliciosos pratos da gastronomia portuguesa ao som de belíssimos fados cantados ao vivo.

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