Velejadores de todo o Brasil têm voltado os olhos para a Marina Itajaí, localizada no litoral norte catarinense, rota de regatas internacionais e outros importantes eventos náuticos. Desde a sua instalação no município de Itajaí em dezembro de 2015 já recebeu mais de 60 veleiros. Entre seus contratos fixos e temporários cerca de 35% são para a guarda desse tipo de embarcação. Uma das características que contribui para essa procura é que a Marina Itajaí é um dos poucos complexos náuticos da região que não sofre influência das ondulações marítimas e tem calado de 4 metros de profundidade o que permite receber de pequenos a grandes veleiros como é o caso do Kat – embarcação de 80 pés utilizada pela Família Schurmann em sua última aventura pelos mares.
“A região tem uma deficiência em termos de infraestrutura para receber e guardar veleiros. Existem algumas opções, mas dependendo do tamanho da embarcação é completamente inviável atracar porque depende da influência da maré ou é necessário ser sócio. Ao contrário da Marina Itajaí que está em uma baía protegida e com calado de 4 metros de profundidade. Além disso, serve de ponto de apoio e parada para velejadores mediante disponibilidade”, explica a gerente comercial da Marina Itajaí Raissa Mello.
Outros fatores que têm contribuído para a passagem dos veleiros pela Marina Itajaí é a localização privilegiada. Ela fica no centro da cidade, o que facilita o acesso a comércio, serviços e atrativos, além de estar próxima a outros grandes destinos turísticos e náuticos do estado como é o caso de Balneário Camboriú, Florianópolis, Joinville e Porto Belo.
Essas foram algumas das características que fizeram com que Fernando de Faria trouxesse seu veleiro de 34 pés de Angra dos Reis para Itajaí.
“Tive meu primeiro catamarã em 2012 e deixava ele em Florianópolis, em poitas, e os cabos sempre afundavam. Era problemático, mas como passávamos apenas os finais de semana, ficamos assim por um tempo. Depois, comprei um veleiro maior, de 34 pés, e naquele momento sabia que não daria para mantê-lo lá. Por isso, durante um ano e meio, meu veleiro ficou em uma marina em Angra dos Reis. Quando soube da instalação da Marina Itajaí analisei sua estrutura e, principalmente, a sua localização privilegiada tanto para guardar e cuidar do veleiro quanto para curtir a cidade e região. Hoje, além de ter uma redução de quase 60% no orçamento temos qualidade de vida. Agora, diferente das outras vezes que passávamos apenas finais de semana no veleiro, já ficamos um mês embarcados”, conta o empresário blumenauense.
A Marina Itajaí opera com 300 vagas entre molhadas e secas para receber desde pequenas embarcações até iates e veleiros com mais de 150 pés. Há previsão de ampliação de 80 vagas no início de 2018.