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Setor automotivo têm até o dia 10/05 para aderir ao Registro Público de Emissões de gases de efeito

Revista Publiracing

Setor automotivo têm até o dia 10/05 para aderir ao Registro Público de Emissões de gases de efeito estufa

A publicação de inventários na maior base pública de emissões da América do Sul agrega competitividade no mercado global. Além disso, prepara o setor para atender às metas e às regulações do Brasil para redução das emissões, assinada no Acordo de Paris na COP-21

O Registro Público de Emissões (RPE) de gases de efeito estufa (GEE) está recebendo, até 10 de maio, inscrições de empresas e de indústrias do setor automotivo interessadas em publicar seus inventários de emissões – agregando transparência a seus negócios – e, ao mesmo tempo, atender às regulações brasileiras de redução de GEE para áreas estratégicas da economia nacional, como já indica o chamado Plano Indústria. Os GEE colaboram para as mudanças climáticas em curso, e sua redução gradual e contínua no âmbito mundial será mandatória, como ficou evidente no Acordo de Paris assinado por 195 países durante a conferência do clima da ONU (COP-21) em 2015.

O Acordo de Paris deve impactar substancialmente a dinâmica do comércio internacional, e produtos e serviços com baixo impacto em emissões de GEE ganharão competitividade global. Veículos mais eficientes, com uso de combustíveis renováveis e maior durabilidade, devem expandir seu nicho no mercado internacional. No caso do setor automotivo brasileiro, esse novo cenário abrirá possibilidades para que as empresas e as indústrias intensifiquem seus cuidados com as emissões indiretas associadas a seus produtos e, consequentemente, ao próprio processo produtivo.

No Brasil, a plataforma referência para publicação de inventários é o RPE – uma iniciativa do Centro de Estudos em Sustentabilidade (GVces) da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV/EAESP). A plataforma faz parte das ações do Programa Brasileiro GHG Protocol, que auxilia as empresas brasileiras na mensuração e na gestão de suas emissões por meio do método mais utilizado no mundo, o Greenhouse Gas Protocol (GHG Protocol) (http://www.fgv.br/ces/ghg).

O RPE publica anualmente inventários de empresas de todo o Brasil, dos mais diversos setores. Em 2016, ganhou uma nova versão on-line, o que possibilitará no futuro a integração de dados de emissões empresariais com outras plataformas – como aquelas que venham a ser mandatórias pela legislação brasileira em construção. Isso significa que as empresas e as indústrias que aderirem ao RPE estarão um passo à frente para se adequar aos novos contextos exigidos pela economia de baixo carbono.

As inscrições podem ser feitas através do site, http://www.ghgprotocolbrasil.com.br/como-participar?locale=pt-br

Sobre o Programa Brasileiro GHG Protocol

O GHG Protocol é uma ferramenta utilizada para entender, quantificar e gerenciar emissões de gases de efeito estufa (GEE) que foi originalmente desenvolvida nos Estados Unidos, em 1998, pelo World Resources Institute (WRI) e é hoje o método mais usado mundialmente pelas empresas e governos para a realização de inventários de GEE. É também compatível com a norma ISO 14.064 e com os métodos de quantificação do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC). Entre as características dessa ferramenta, destacam-se o fato de ela oferecer uma estrutura para contabilização de GEE, seu caráter modular e flexível, a neutralidade em termos de políticas ou programas e ainda o fato de ser baseada em um amplo processo de consulta pública. Em 2008, o método foi adaptado ao contexto nacional pelo GVces e pelo WRI em parceria com o Ministério do Meio Ambiente, com o Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), com o World Business Council for Sustainable Development (WBSCD) e 27 empresas fundadoras. Desde então, o Programa Brasileiro GHG Protocol é responsável pela adaptação desse método ao contexto brasileiro e pelo desenvolvimento de ferramentas de cálculo para estimativas de emissões de GEE correspondentes. O programa atua também na capacitação de organizações para realizações de inventários corporativos de GEE, tendo capacitado mais de 1.500 gestores desde sua criação. O objetivo é estimular a cultura corporativa de inventário de emissões de GEE no Brasil, proporcionando aos participantes acesso a instrumentos e padrões de qualidade internacional para contabilização das emissões e publicação dos inventários.

Sobre o GVces

Fundado em 2003, o Centro de Estudos em Sustentabilidade (GVces) da Escola de Administração de Empresas da Fundação Getulio Vargas (FGV-EAESP) é um espaço aberto de estudo, aprendizado, reflexão, inovação e de produção de conhecimento, composto por pessoas de formação multidisciplinar, engajadas e comprometidas, e com genuína vontade de transformar a sociedade. O Centro atua na formulação e acompanhamento de políticas públicas, na construção de instrumentos de autorregulação e no desenvolvimento de estratégias e ferramentas de gestão empresarial para a sustentabilidade nos âmbitos local, regional, nacional e internacional. Sua missão consiste em expandir de forma colaborativa as fronteiras do conhecimento, contribuindo para um desenvolvimento sustentável nos setores público e privado. Veja mais em: http://www.fgv.br/ces

Sobre a FGV-EAESP

Criada em 1954, a FGV/EAESP (Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas) é reconhecida como um centro de alto nível na pesquisa em Administração e na formação de líderes nas esferas empresarial, governamental e acadêmica.

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